quinta-feira, 7 de março de 2013

08 de Março - Dia Internacional da Mulher


No data de oito de março é comemorado mundialmente o Dia Internacional da Mulher. A data reafirma a luta pelo fim do sexismo, da opressão, da desigualdade e da violência contra a mulher.
O Dia Internacional da Mulher foi proposto em 1910, na 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas. Mas a data de oito de março foi fixada a partir de uma greve iniciada naquele dia no ano de 1917, na Rússia. A manifestação das tecelãs e costureiras de Petrogrado foi o estopim da Revolução Russa e o marco desta celebração mundial.
Hoje, é inquestionável a importância do papel feminino, no entanto ainda há muito que avançar, pois é majoritária a presença dos homens nas várias formas tomadas pelo motociclismo.
Ao longo destes oitenta anos de MOTO CLUB DE CAMPOS, as mulheres tiveram papéis que refletiam os costumes e barreiras inerentes a cada tempo.


A participação de integrantes do sexo feminino dentro da associação era inicialmente reservada ao auxílio aos cônjuges. Elas ajudavam na organização de eventos festivos, como aniversário da entidade, e nos cortejos carnavalescos organizados pelo MOTO CLUB DE CAMPOS no início da década de 30.
Acompanhar os maridos nas excursões a cidades circunvizinhas foi questão de anos. Os primeiros registros no MOTO CLUB DE CAMPOS vêm de meados da década de quarenta.
Como associadas o clube só permitiu a adesão a partir de Setembro de 1959, quando a associação foi presidida por Fritz Sigal.
O pioneirismo coube a Doramia de Oliveira Dias (Esposa de Zenilton “Ninil” Dias), Carlota O. Pinto e a Alzenira Borges. Juntas fizeram a inscrição na associação na mesma data.


O papel das associadas foi crescente. Além da participação nas viagens, elas competiam juntamente com os companheiros nas tarefas que formavam as gincanas motorizadas dos anos 60 e 70.
E não pararam por aí, e por isso vale uma leve acelerada no tempo.
Em 1967 elas formavam o departamento feminino da agremiação. O departamento teve sua melhor fase em 1980 nas mãos de Valéria L. Azevedo. A este setor cabia, entre outras funções, o papel na organização de eventos integradores das famílias dos associados.
Apesar de solitárias e informais tentativas de integrar a associação como efetivas motociclistas estradeiras, isto infelizmente só veio a se consolidar nas últimas décadas. E estes feitos hoje nos enchem de orgulho, pois elas atualmente não só atravessaram fronteiras de outros países em suas próprias motocicletas, como formam nosso esteio de sustentação e equilíbrio para enfrentarmos e mantermos a agremiação por outras décadas.

      Parabéns a todas nossas queridas Guerreiras pelo seu dia de luta e reconhecimento.

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