No data de
oito de março é comemorado mundialmente o Dia Internacional da Mulher. A data
reafirma a luta pelo fim do sexismo, da opressão, da desigualdade e da
violência contra a mulher.
O Dia Internacional
da Mulher foi proposto em 1910, na 2ª Conferência Internacional das Mulheres
Socialistas. Mas a data de oito de março foi fixada a partir de uma greve
iniciada naquele dia no ano de 1917, na Rússia. A manifestação das tecelãs e
costureiras de Petrogrado foi o estopim da Revolução Russa e o marco desta
celebração mundial.
Hoje, é
inquestionável a importância do papel feminino, no entanto ainda há muito que
avançar, pois é majoritária a presença dos homens nas várias formas tomadas
pelo motociclismo.
Ao longo
destes oitenta anos de MOTO CLUB DE CAMPOS, as mulheres tiveram papéis que
refletiam os costumes e barreiras inerentes a cada tempo.
A participação
de integrantes do sexo feminino dentro da associação era inicialmente reservada
ao auxílio aos cônjuges. Elas ajudavam na organização de eventos festivos, como
aniversário da entidade, e nos cortejos carnavalescos organizados pelo MOTO
CLUB DE CAMPOS no início da década de 30.
Acompanhar os
maridos nas excursões a cidades circunvizinhas foi questão de anos. Os primeiros
registros no MOTO CLUB DE CAMPOS vêm de meados da década de quarenta.
Como
associadas o clube só permitiu a adesão a partir de Setembro de 1959, quando a
associação foi presidida por Fritz Sigal.
O pioneirismo
coube a Doramia de Oliveira Dias (Esposa de Zenilton “Ninil” Dias), Carlota
O. Pinto e a Alzenira Borges. Juntas fizeram a inscrição na associação na
mesma data.
O papel das
associadas foi crescente. Além da participação nas viagens, elas competiam
juntamente com os companheiros nas tarefas que formavam as gincanas motorizadas
dos anos 60 e 70.
E não pararam
por aí, e por isso vale uma leve acelerada no tempo.
Em 1967 elas
formavam o departamento feminino da agremiação. O departamento teve sua melhor
fase em 1980 nas mãos de Valéria L. Azevedo. A este setor cabia, entre
outras funções, o papel na organização de eventos integradores das famílias dos
associados.
Apesar de
solitárias e informais tentativas de integrar a associação como efetivas motociclistas
estradeiras, isto infelizmente só veio a se consolidar nas últimas décadas. E
estes feitos hoje nos enchem de orgulho, pois elas atualmente não só atravessaram
fronteiras de outros países em suas próprias motocicletas, como formam nosso
esteio de sustentação e equilíbrio para enfrentarmos e mantermos a agremiação
por outras décadas.
Parabéns
a todas nossas queridas Guerreiras pelo seu dia de luta e reconhecimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário